Prostitución: nuevas formas, vieja opresión.

Correo
Facebook
Telegram
Twitter
WhatsApp

Durante la pandemia de COVID-19 y con el aislamiento social, la hemos visto crecer exponencialmente la venta de imágenes, videos y otras formas de contenido sexual en línea, una actitud deliberadamente alentada por algunas celebridades (que fortalecen y fomentan la imagen que el Brasil es el país del sexo), pero no sólo en los sitios «destinados a adultos». Incluso redes sociales como Instagram, Youtube, Twitter, Tinder y TikTok, con gran acceso de niños, trabajan desde forma de romantizar, estimular y hacer propaganda de estilos de vida que embellecer la prostitución y llevar a las mujeres jóvenes a trivializar la venta de imágenes y videos de su cuerpo a cambio de dinero, «seguidores» y «me gusta». Se propaga la idea de que, por ser a través del medio virtual, y supuestamente ser una elección de la mujer de ejercer su «libertad sexual», tal no se caracteriza actitudes como opresión y explotación, fortaleciendo así la ilusión de «empoderamiento femenino».

Segundo la revolucionaria Alexandra Kollontai, los orígenes de la prostitución en su mayoría son económicos. Ella afirma que «la mujer está colocada, por un lado, en una posición económicamente vulnerable y, por un lado, otro, está condicionado a través de siglos de educación a esperar favores materiales de un hombre a cambio de favores sexuales, ya sea dentro o fuera de los lazos del matrimonio». (KOLLONTAI, 1921 en «La prostitución y las formas de combatirla»).

Éste El condicionamiento secular, dentro del sistema capitalista, se refuerza para que las mujeres, cada vez más jóvenes, no vean el la prostitución como degradación de su condición de ser humano, especialmente aquellos que practican la prostitución virtualmente.

El Las redes sociales todavía refuerzan estas ideas, dando forma a la comportamientos sociales de los jóvenes, esto se debe a que el sistema de los algoritmos impulsan la estandarización del comportamiento humano, Trazar el perfil de «consumo» de los individuos y presentar para ellos lo que deben «consumir», de manera sutil e invasiva. Es decir, cada vez más temprano, los niños y adolescentes son bombardeados con contenido sexual y son impulsados a trivializar su consumo, estimulando el individualismo y el liberalismo en el Relaciones.

Otro Una situación que se estimula recurrentemente en las jóvenes es la «glamorización» y romantización de la prostitución. Canciones Películas, series e «influencers» defienden en todo momento que el Las niñas y las mujeres, llamadas «recién casadas», necesitan En relación con los hombres mayores y adinerados, el «sucumbe» daddy», para garantizar el estilo de vida por el que están influenciados buscar. Muchos sitios anuncian abiertamente que envían Tal condición es una excelente manera para que las mujeres conquisten su «independencia financiera».

Imperialismo y la agonía de la sociedad de clases

Es Clave para ver cómo la crisis del imperialismo, que se expresa como una crisis económicos, políticos y morales del viejo orden, afecta directamente a la Aumento de los casos de prostitución, especialmente en los países de capitalismo burocrático. Si la prostitución es una elección, ¿por qué Por lo tanto, esta condición está directamente relacionada con el aumento de la pobreza y de miseria? ¿Por qué las mujeres que sufren de tal condición son en su mayoría negros, con baja escolaridad, excluidos de la práctica social y de producción de varias maneras? Es necesario que Entendamos que este fenómeno está directamente relacionado con el proceso. de desindustrialización y reprimarización de la economía de Estados Unidos Latín y desproletarización de la clase. Las generaciones más jóvenes Se ve el margen del proceso productivo y del empleo formal. Éste Camino, hay mucha gente arrojada al semiproletarización.

Há ainda a difusão crescente, inclusive nos currículos escolares, do empreendedorismo como meio de enriquecimento, que incute no imaginário destes jovens que a meta de vida é ter a garantia de conforto com pouco ou nenhum trabalho.

Apesar de toda ilusão liberal, é justamente nos momentos de aprofundamento da crise política, social, cultural e sobretudo econômica, que nota-se o aumento de casos de exploração sexual de crianças e mulheres. Essa é a condição brutal e degradante na qual principalmente as mulheres negras e pobres, no caso do Brasil, são lançadas a praticar e estimuladas a enxergar em tal prática um meio de vida para sobreviver.

Os dados sobre prostituição e tráfico humano para exploração sexual no Brasil e no mundo são escassos e subestimados e, ainda assim, estima-se que mais de 42 milhões de pessoas se prostituem no mundo, segundo dados de 2012. Destas, 75% são mulheres jovens entre 13 e 25 anos e 80% foram estupradas nesta condição. No Brasil cerca de 90% das pessoas que se prostituem não gostariam de se prostituir e estar nesta condição. Estima-se que sejam mais de 1,5 milhões de pessoas submetidas à prostituição, no Brasil, e, destas, 78% são mulheres; 59% das mulheres que se prostituem são chefes de família e o fazem para garantir o sustento dos filhos; 45% tem apenas o primeiro grau; 24,3% não concluíram o Ensino Médio e 70% das prostitutas não possuem uma profissionalização.  (dados do monopólio de imprensa BAND, no programa “A Liga” em 2010)

Segundo dados da ONU, o tráfico de pessoas para exploração sexual na indústria pornográfica e mesmo na prostituição movimenta mais de 9 bilhões de dólares no mundo por ano, perdendo somente para a indústria bélica e para o tráfico de drogas. Estima-se que na Ásia, o total de pessoas traficadas e exploradas sexualmente representa 56% das vítimas traficadas no mundo inteiro. Segundo dados da UNICEF, em 2010, estimava-se que mais de 250 mil crianças foram submetidas à exploração sexual no Brasil e, no mundo, estima-se que sejam cerca de 2 milhões de crianças. Apesar dos altos índices, os dados sobre turismo sexual não dão conta de abranger a real quantidade de pessoas submetidas à essa exploração, sobretudo nos megaeventos como Copa e Olimpíadas, e sabe-se que os estados brasileiros mais pobres também são os com maiores índices de exploração sexual, sobretudo no que se compreende na faixa norte-nordeste.

A posição das revisionistas e oportunistas

Algumas feministas burguesas ou pequeno burguesas defendem a regulamentação da prostituição, como se tal medida garantisse melhores condições para as prostitutas, propõem isso porque não tem nada em seus programas reformistas que possa pôr fim a exploração sexual. Com isso confundem as mulheres do povo e cumprem seu vil papel de auxiliares do imperialismo e da reação.

O que a regulamentação propõe, na realidade, é estabilizar um fenômeno social grave, que surge quando mulheres se encontram em uma condição vulnerável. Tais feministas pensam que a exploração sexual feminina se torna aceitável, desde que cumpra o regulamento estabelecido. É chave desmascarar qualquer idealização sobre isso! Vejamos a situação em países europeus e de primeiro mundo onde a legalização da prostituição está diretamente vinculada com o tráfico de mulheres de países oprimidos. Isto porque enquanto há uma queda de mulheres nativas se prostituindo, há um aumento de imigrantes que são traficadas, iludidas com falsas propostas de trabalho e submetidas à exploração sexual.

Por outro lado, há o segmento mais radical do feminismo burguês e pequeno burguês que defende o tal “modelo nórdico”, que proíbe a prostituição e alimenta a lógica punitivista para os “clientes”, como se tal medida fosse resolver o problema da mulher que se encontra em tal situação.

Combater os exploradores e as causas da prostituição!

Não é incomum ouvir-se dizer que a prostituição é a “profissão mais antiga do mundo”. Porém, o que essa afirmação esconde é que tão antigo quanto a prostituição é a opressão feminina, pois ambas surgem em um momento particular na história da humanidade, que é o surgimento do patriarcado, da propriedade privada e da sociedade de classes, em que a condição da mulher na sociedade foi sendo crescentemente degradada.

A prostituição não pode ser considerada profissão, pois não se trata da venda da força de trabalho, mas do próprio corpo humano. Não produz nada socialmente e o lucro obtido com a exploração se dá por meio da venda do corpo das mulheres.

O trabalhador, despossuído dos meios de produção, vende ao patrão a sua força de trabalho, não a si mesmo. Esta é uma das condições que permite diferenciar o proletariado dos escravos. Ao prostituir-se, a mulher vende seu próprio corpo, assemelhando-se à condição dos escravos por seu corpo ser propriedade de outrem e decai em uma condição que a torna em coisa, desumanizando-a.

Há ainda o peso da moral burguesa hipócrita, piorando mais ainda a situação da mulher a burguesia repudia à prostituição somente em palavras e no sentido de criminalizar a mulher prostituída, mas não a ordem de exploração e opressão que a permite estar nesta condição. Engels, analisando a formação da composição familiar monogâmica, percebe como, por um lado, instituiu-se a monogamia para as mulheres e, por outro, perpetuaram as condições de liberdade sexual para os homens. Vejamos:

«El El heteroísmo [poligamia] es una institución social como cualquier otra, y mantiene la antigua libertad sexual… en beneficio de los hombres. Aunque, de hecho, no lo es. Sólo tolerado, pero practicado libremente sobre todo por las clases Él es condenado en palabras. Y este reproche, en el En realidad, nunca se dirige contra los hombres que lo practican, sino más bien, sólo, contra las mujeres, que son despreciadas y repudiadas, que se proclame una vez más, como ley fundamental de la sociedad, la supremacía absoluta del hombre sobre la mujer». (ENGELS, 1884, El origen de la familia, la propiedad privada y el estado).

Hacia Las mujeres del pueblo no son suficientes para comprender y denunciar el problema social y económica que genera la prostitución y sus consecuencias. Es necesario tomar parte activa en la lucha por la emancipación de la mujer como una parte intrínseca de la lucha por la emancipación de la clase. Combate La moral burguesa y el revisionismo, porque la explotación sexual no será erradicado con mero punitivismo o con reformas liberales como Regulación de la prostitución. La explotación sexual será erradicado en la medida en que la lucha contra el sistema de explotación y La opresión del capital avanza, de manera organizada y con la elevación de conciencia de clase en medio de la lucha por la emancipación de la mujer. Debemos instigar, especialmente en la juventud, la lucha sin cuartel a la naturalización de la prostitución, fomentando una nueva cultura, moral proletaria y participación activa en la lucha de clases.

MOVIMIENTO FEMENINO POPULAR MFP

Nuestro periodismo es democrático e independiente . Si te gusta nuestro trabajo, apóyanos tú también. Página informativa sobre eventos que ocurren en el mundo y sobre todo en nuestro país, ya que como dice nuestro editorial; creemos que todo no está perdido. Sabemos que esta democracia está presa sin posibilidad de salvarse aunque su agonía es lenta. Tenemos que empujar las puertas, son pesadas, por eso, necesitamos la cooperación de todos. Soñamos con una patria próspera y feliz, como idealizó el patricio Juan Pablo Duarte. necesitamos más que nunca vuestra cooperación. Haciendo clic AQUÍ ó en el botón rojo de arriba
Correo
Facebook
Telegram
Twitter
WhatsApp

Noticas Recientes

Opinión